Na manhã da última quinta-feira, 24, técnicos do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, visitaram a Prefeitura Municipal de Vila Nova do Piauí para realizar a fiscalização das aplicações de recursos públicos da Prefeitura. Em decorrência da demora nas análises dos processos impressos, o Tribunal de Contas estabeleceu uma nova medida de fiscalização. O novo processo consiste nas visitas in loco, ou seja, a fiscalização ocorre dentro do próprio município, com as visitas de técnicos do Tribunal de Contas do Estado do Piauí.
Os mesmos foram recebidos pela 1ª dama Milena Leal, pelo secretário municipal de administração, Dorgivaldo, pelo secretário municipal de Finanças Raynere Abreu, além dos demais responsáveis pelas prestações de contas, licitações e contratos do município, Daliete Luz, Erasmo Navez, Josefina Leal e o Dr. Amilton Leal.
Os técnicos demonstraram está satisfeito com o que encontraram em Vila Nova em relação a aplicação dos recursos, tanto que o trabalho que levam até dias em outros municípios. Em Vila Nova foi realizado em poucas horas, devido a organização, o comprometimento e a gestão eficiente que o município tem com os recursos públicos.
O auditor fiscal do Tribunal de Contas do Piauí, Jailson Campelo, em entrevista na rádio verdes campos Sat de Teresina, explica a mudança na fiscalização da contas públicas. “A presença do tribunal tem uma importância fundamental. Por que os técnicos podem verificar se a cidade está limpa, e confrontar os documentos os recursos utilizados na limpeza pública. Se houve contratações de veículos e pessoas, se houve gastos do recurso com a limpeza pública. Nós verificamos também, por exemplo, o funcionamento das unidades mistas de saúde dos postos de saúde. Verificamos se há profissionais, se há medicamentos. E nas escolas da mesma forma, verificamos elas estão funcionando, se está havendo aulas ou não, se a merenda escolar existe, se está chegando para o aluno. E daí tirar uma melhor forma de avaliar o gestor municipal, sempre pensando no cidadão, porque não adianta o gestor separar 25% em educação, 15% em saúde e as contas estarem em dias, se o cidadão não está satisfeito com o serviço”. comenta.
Fonte: Cidades na Net/Iago Sousa-ASCOM