João de Deus
João de Deus explicou que quem tem até R$ 15 mil para receber de uma só vez começa a receber agora em setembro.
O deputado João de Deus (PT), que foi presidente do Sindicato dos Professores, hoje Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), quando a entidade ingressou com a ação na Justiça, que resultou no precatório de R$ 362 milhões a serem pagos para 11.400 servidores da Secretaria de Educação.
O deputado foi à tribuna para comemorar a conciliação assinada na quarta-feira (29), quando o Estado se comprometeu a pagar os valores devidos aos servidores já a partir do mês de setembro. “Sou parte dessa boa notícia, que foi o acordo para a liberação do precatório. Quase meio bilhão de reais a serem liberados para a Educação”.
Segundo João de Deus, a primeira luta foi transformar o sindicato dos professores em sindicato dos trabalhadores em educação, incluindo merendeiras, vigias, pessoal administrativo e outras categorias.
“Depois ingressamos na justiça para transformar os abonos em salário. Uma assembleia no Teatro de Arena decidiu pela ação na Justiça para que o Estado pagasse o valor do salário mínimo. O governo do Mão Santa todo não cumpriu a decisão da Justiça. O governo Wellington Dias fez um acordo para pagar o vencimento, mas a dívida do passado não foi quitada. São R$ 362 milhões, contemplando 11.400 filiados ao Sinte”, ressaltou.
João de Deus explicou que quem tem até R$ 15 mil para receber de uma só vez começa a receber agora em setembro.
“A prioridade serão os menores valores, os valores a serem pagos a portadores de doenças graves, aos idosos... no casos de servidores mortos, os representantes legais vão receber. O Estado tem 12 anos para pagar todos os valores aos servidores da Educação contemplados na ação. Quem tem alguma dúvida deve buscar as informações no Sinte”, sugeriu.
O deputado concluiu a fala afirmando que a conquista dos servidores da Educação mostra que vale a pena acreditar na luta dos trabalhadores e na Justiça, "que pode demorar, mas não falha".
Matéria: Paulo Pincel
Foto: Caio Bruno
Fonte: www.jornalista292.com.br
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